segunda-feira, 30 de maio de 2011

Guns n' Roses



O Guns N' Roses é umas das boas bandas de rock, que surgiram em meados dos anos 80, para estourar de vez no início dos anos 90.
Poderia ter conseguido muito mais coisas se não tivese um vocalista maluco, como AXL ROSE.




Guns N' Roses é uma banda de hard rock norte-americana formada em Los Angeles, Califórnia em 1985. A banda, liderada pelo vocalista e co-fundador Axl Rose, passou por várias mudanças de formação e controvérsias desde a sua criação. O Guns N' Roses lançou seis álbuns de estúdio, três EP, um álbum ao vivo e três DVDs musicais ao longo da sua carreira. O álbum mais recente da banda é Chinese Democracy, lançado em 2008 e o primeiro trabalho com novas faixas desde o The Spaghetti Incident?, de 1993.

Suas canções de maior sucesso são "Welcome to the Jungle", "Paradise City", "Don't Cry", "Sweet Child O' Mine", "Patience", "November Rain" que alcançaram o top 10 da Billboard. Na sua fase nova destacam-se as canções "Chinese Democracy"," Street Of Dreams ","This I Love" e "Better", singles do álbum Chinese Democracy, e "Shackler's Revenge", que saiu no jogo Rock Band 2.

A banda já vendeu mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo, sendo cerca de 43 milhões somente nos Estados Unidos. O seu álbum de estréia em 1987, Appetite for Destruction[5] vendeu cerca de 40 milhões de cópias no mundo todo, 23 milhões apenas nos Estados Unidos, sendo certificado 23 vezes platina pela RIAA (Associação da Indústria de Gravação da América).

O estilo musical, a presença em palco e a imagem de bad boy da banda contribuíram para o sucesso do grupo durante uma nova era de dominação do hard rock no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Enquanto o glam metal liderava nas vendas de discos, tabelas de vídeos e rádio, os Guns N' Roses ofereciam um som mais tradicional do rock, e conquistaram muitos fãs, impressionados pela autenticidade entusiasmante.
A banda teve grande sucesso mundial entre 1988 e 1993, mas devido a conflitos de personalidade entre os membros do grupo levou ao fim do alinhamento original. Atualmente, Axl Rose e Dizzy Reed são os únicos membros originais no alinhamento do Guns N' Roses, sendo o vocalista desde 1985 e tecladista desde 1990, respectivamente.

Seu novo trabalho, Chinese Democracy foi lançado no dia 23 Novembro (EUA) e 25 de novembro 2008 no Brasil e já vendeu (10 de junho de 2010) cerca de 7 milhões de cópias em todo o mundo, atingindo a certificado de platina nos EUA por chegar a marca de 1 milhão de cópias.

O começo


A história do Guns N' Roses começa nos meados de 1985 quando o vocalista Axl Rose funde as bandas de qual participava para montar uma nova banda com seu amigo de infância Izzy Stradlin. A banda antes formada pela dupla se chamava Rose, que logo é renomeada para Hollywood Rose. Contava com W. Axl Rose (vocais), Izzy Stradlin (guitarra), Markws Gosbon (guitarra), Rick Holland (baixo) e Johnny Kreiss (bateria). A nova banda consegue algum destaque nos subúrbios de Los Angeles, com muitas composições próprias (que futuramente seriam tocadas pelo Guns N' Roses) como "My Way, Your Way" (Anything Goes), "Wreckless" (Reckless Life) e "Shadow Of Your Love". O último show do Hollywood Rose aconteceu na virada do ano de 1984/1985. Após isso a banda se dissolveu.

Assim, ao início de 1985, os ex-membros do Hollywood Rose, Axl Rose e Izzy Stradlin (Guitarra Base), se juntam a três ex-membros de outra banda recém dissolvida: Tracii Guns (Guitarra Solo), Ole Beich (Baixo) e Robbie Gardner (Bateria) da banda L.A. Guns. Com a junção dos membros e dos nomes das duas bandas, surge o Guns n' Roses. Essa formação porém se apresentou apenas uma única vez, em março de 1985. Após esse show, Ole Beich foi substituído por Duff McKagan.

Com essa formação (Axl, Tracii, Izzy Stradlin, Duff e Robbie), a banda fez mais alguns shows até a metade de 1985, quando a banda sofreu novas alterações: Tracii Guns e Robbie Gardner saíram da banda. Duff McKagan convidou seus antigos parceiros de Road Crew, o guitarrista Slash e o baterista Steven Adler para seus lugares. Nascia assim a formação mais conhecida da banda Guns N' Roses.
A estréia nos palcos da nova formação aconteceu em 6 de Junho de 1988, no conhecido Troubador em Hollywood, para cerca de 150 pessoas . Após isso, a banda seguiu para Seattle onde teve a sua turnê de estreia, conhecida por Hell Tour. Sobre esta turnê do Guns, pode-se afirmar que foi um fracasso, pois no caminho entre Los Angeles e Seatle, a Van onde os gunners viajavam quebrou, não restando alternativa a não ser abandonar o veículo e pedir carona. E esta carona, demora mais de dois dias para chegar, atrasando seu primeiro compromisso em Seattle, causando, como consequência, o cancelamento da turnê inicial do Guns N' Roses pelos EUA, fazendo com que Axl e cia vendessem parte do equipamento para voltar para casa.

A Escalada para a Fama


Em 1986, lançaram um EP independente, Live ?!*@ Like a Suicide. Uma das poucas cópias desse EP acabou na gravadora Geffen Records, que decidiu assinar um contrato com a banda.













Appetite for Destruction


Em 1987, com a Geffen na retaguarda da banda, o Guns começa a editar seu primeiro álbum. Nos primeiros meses de 1987, a banda passava por aquela árdua rotina (sexo, drogas, e muito hard rock em suas veias). Axl inclusive gravou sons pornográficos para colocar na música "Rocket Queen". Hoje conhece-se que os gemidos nessa música provém do ápice de uma gravação real de uma tarde de sexo entre Axl Rose e a namorada na época de Steven Adler. No dia 21 de Julho de 1987, Appetite for Destruction foi lançado. Foi aclamado pela crítica, mas o álbum e seu primeiro single, "Welcome to the Jungle", ficaram um bom tempo sem muita exposição, quase um ano, - até que David Geffen pediu a MTV para transmitir o videoclipe da música. Apesar de inicialmente passar apenas de madrugada, logo o vídeo se tornou um dos mais requisitados da emissora. O segundo single, "Sweet Child O' Mine", foi ainda mais bem-sucedido, e quando o terceiro, "Paradise City", foi lançado, o álbum já tinha alcançado o topo das paradas.
O Guns começou então a abrir shows para grandes bandas como o Iron Maiden, Rolling Stones e Aerosmith, mas à medida que as vendas de Appetite cresciam, partiram para uma turnê mundial sendo eles os cabeças-de-cartaz de muitos concertos. Na turnê o comportamento dos membros atraía a mídia: Duff, Slash e Steven entravam no palco frequentemente sob efeito de drogas ou álcool, e o guitarrista muitas vezes entrava no palco amparado e desmaiava ao final dos shows. Um show em Donnington, Inglaterra, no festival Monsters of Rock, teve um acontecimento trágico, quando dois fãs morreram acidentalmente pisoteados. Todos os acontecimentos nos seus concertos deram ao grupo o apelido de "A banda mais perigosa do planeta".

G N' R Lies




O lançamento seguinte foi G N' R Lies, em 1988, que incluía as quatro músicas de Live ?!*@ Like a Suicide e mais 4 canções acústicas. O álbum fez sucesso, chegando ao #2 da Billboard, vendendo até hoje 7 milhões de cópias nos EUA e outras 16 milhões mundialmente, e teve dois hits: "Patience" e "Used to Love Her". Porém uma das músicas, "One in a Million", que mencionava "niggers" (negros) e "faggots" (bichas), causou polêmica, e Axl Rose foi acusado de racismo e homofobia. Rose negou, dizendo que era fã de homossexuais como Freddie Mercury (Queen) e Elton John e, além disso, Slash era filho de uma negra. Há um pedido de desculpa pelos mal-entendidos que essa música pudesse causar no encarte do álbum.

O mau comportamento de alguns membros levou a gravadora a pedir imediatamente mudanças de comportamento. Os membros começaram a tratar-se dos seus vícios após Axl Rose ameaçar sair da banda ou demitir membros se estes continuassem à abusar do álcool e das drogas.

Use Your Illusion I e II




Em 1990, a banda começou a gravação de seu próximo álbum. Durante a gravação de "Civil War", Steven Adler não conseguia tocar bateria de tão viciado que se encontrava com cocaína e heroína, com mais de 30 takes sendo necessários. Em julho daquele ano, Adler foi demitido e substituído por Matt Sorum dos ingleses The Cult. O tecladista Dizzy Reed (que passava por dificuldades financeiras na época e foi colocado na banda por indicação de Axl Rose) também se uniu à banda e o empresário foi trocado.

Em janeiro de 1991, a banda tocou para o público que até então conseguiu reunir: 140 mil pessoas no dia 20 de janeiro e 120 mil no dia 23, no festival Rock in Rio 2 realizado no estádio Maracanã, Rio de Janeiro. Foram os concertos que marcaram as estreias de Matt Sorum e Dizzy Reed na banda, o Guns N' Roses já encabeçava uns dos maiores shows e festivais da época. Em maio do mesmo ano, teve início a turnê mundial dos álbuns Use Your Illusion (que seriam lançados meses depois), começando pela cidade americana de East Troy, Wisconsin, com a turnê durando 26 meses, com 192 shows em 32 países. A banda Skid Row abriu os shows.

Em 1991, depois de um grande período de gravação, finalmente em setembro, foram lançados os álbuns duplos Use Your Illusion I e Use Your Illusion II. As vendas no dia 17 de setembro foram de quase 1 milhão de cópias, e os dois álbuns conseguiram a primeira e segunda posição na parada da Billboard. Acompanhados de muitos singles, alguns com videoclipes superproduzidos como "Don't Cry", "Estranged" e "November Rain". Estes três clipes formam uma trilogia, baseada no conto "Without You" de Del James, jornalista e amigo de Axl Rose.

Tudo deu certo para Slash, que passou um ano fora tocando com grandes nomes como Bob Dylan, Michael Jackson, Iggy Pop e Lenny Kravitz. Mas longe de se tornar uma estrela menor do cenário, ele preferiu a química do Guns. "Se não fosse Axl, eu poderia estar ainda procurando um cantor", ressaltou. "Sair do nada e chegar a tal ponto foi uma grande virada na minha cabeça. Agora que aconteceu, e nós conseguimos nos manter juntos, eu não acredito que teremos esse tipo de problema de novo".

Em 7 de novembro de 1991, Izzy Stradlin saiu da banda, alegando que não queria mais assistir aos seus amigos se auto-destruindo nas drogas. Axl e Slash elegeram o guitarrista Gilby Clarke (ex-Kill For Thrills) como seu substituto (no entanto Izzy Stradlin' acabaria por voltar em alguns espetáculos após Clarke sofrer um acidente de moto e quebrar o pulso).

A banda continuou causando tumultos, como num show em St. Louis, Minnesota, em que Axl abandonou o palco após brigar com um espectador com uma câmera, que tirava fotos ajustando o flash diretamente para seus olhos. Acabou por gerar centenas de feridos e um processo de milhões de dólares e alguns dias de cadeia para Axl Rose. Outro acontecimento em Montreal, em que a banda abandonou o palco após apenas 9 músicas por problemas de áudio, a atitude gerou revolta - carros quebrados e incêndios. Axl também arrumou atritos generalizados com a imprensa musical dos EUA e Inglaterra, chegando a citar na música "Get in the Ring" os nomes de vários jornalistas (e as revistas em que eles trabalhavam) com quem ele gostaria de acertar as contas.

A turnê Use Your Illusion World Tour passou no Brasil em Dezembro de 1992 com 2 shows em São Paulo e um no Rio de Janeiro, e terminou em Julho de 1993 em Buenos Aires, Argentina. Foi o último show da banda com Slash, Duff, Sorum, Dizzy e Clarke.

The Spaghetti Incident?



Em 1993, a banda lançou The Spaghetti Incident?, um álbum de covers (principalmente de punk rock), com recepção "boa" do público e ruim da crítica para época. Uma canção escondida de autoria do conhecido serial killer Charles Manson, "Look at Your Game Girl" fora incluída a pedido de Axl, causando polêmica tanto pública quanto interna. The Spaghetti Incident? e o single "Since I Don't Have You" (cover da banda The Skyliners) foi sucesso em todo o mundo.

The Spaghetti Incident vendeu até hoje cerca de 1,4 milhões nos EUA, sendo considerado um desempenho fraco.


O hiato


Em 1994, Axl é processado por agressão pela sua ex-esposa e pela sua ex-namorada Stephanie Seymour. Também em 1994, Axl Rose demite Gilby Clarke sem informar a Slash, quem o havia contratado. Paul Tobias entrou para o seu lugar, ficando claro o descontentamento de Slash sobre o novo guitarrista. A última música com o guitarrista foi um cover de "Sympathy For The Devil", dos Rolling Stones, para o filme Entrevista com o Vampiro. Em 1996,Nessa música Axl Rose não gostou do solo executado por Slash e pediu para que um amigo seu gravasse o solo da musica por cima do solo de Slash.Slash percebeu e por esse e mais motivos se demitiu e começou um projeto chamado Slash's Snakepit, com as músicas rejeitadas por Axl para o álbum que sucederia The Spaghetti Incident?.

Em 1997, Matt Sorum saiu e no ano seguinte, Duff McKagan saiu da banda, tornando Axl o único integrante original.

Tentativas de Retorno

Slash foi substituído pelo guitarrista de turnê do Nine Inch Nails Robin Finck, o ex-baixista do The Replacements, Tommy Stinson entrou no lugar de McKagan, e Josh Freese se tornou baterista. O multi-instrumentista Chris Pitman também se juntou, primariamente para tocar teclados. Essa formação começou a gravar um novo álbum de estúdio em 1998.

Em 1999, o Guns N' Roses lançou sua primeira música desde 94, "Oh My God" (que também teve a participação dos guitarristas Dave Navarro, ex-Red Hot Chilli Peppers e Jane's Addiction, e Gary Sunshine) especialmente para a trilha sonora do filme Fim dos Dias. A Geffen também lançou um álbum ao vivo, Live Era: '87-'93, e uma compilação de videoclipes, Welcome to the Videos, vendendo até hoje cerca de 2.3 milhões de cópias.

Em 2000, Robin Finck voltou ao Nine Inch Nails, sendo substituído pelo guitarrista avant-garde Buckethead, e o baterista da banda Primus Bryan "Brain" Mantia entrou no lugar de Josh Freese.

Em 2001, voltaram a fazer shows, três em Las Vegas, e enfim se apresentando no Rock in Rio 3, marcado como o de maior público na história da banda, com cerca de 250 mil pessoas, misturando sucessos com músicas novas. A promessa do novo álbum se dissolveu juntamente com a World Tour 2002, com a turnê cancelada e o álbum adiado.

Em 2002, Paul Tobias abandonou a banda. Foi substituído por Richard Fortus, ex-Love Spit Love. O grupo seguiu com shows em Agosto na Europa e Ásia, seguidos por uma aparição surpresa no MTV Video Music Awards. Em Novembro, começaram nova turnê americana, mas o primeiro show, em Vancouver, foi cancelado pelo fato de Axl não conseguir ir para o Canadá (o descontentamento do público foi grande). Dezesseis shows se seguiram, esgotando-se em mercados como Nova York e não vendendo bem em mercados menores. Então, um show em Filadélfia fora cancelado porque Axl supostamente tivera problemas repentinos de saúde. Os 15 mil fãs presentes se revoltaram e destruíram o local, e o resto da turnê foi cancelada.

Buckethead saiu em Março de 2004, forçando o cancelamento do show no Rock in Rio Lisboa. Nenhum guitarrista substituto fora anunciado. No mesmo mês, a Geffen lançou a coletânea Greatest Hits, já que o novo álbum de estúdio Chinese Democracy não saía há 11 anos. Rose demonstrou seu desprazer com o álbum, já que a lista de faixas fora feita sem seu consentimento, e tentou impedir seu lançamento. Falhou, e o álbum foi sucesso de vendas. Em 2006, o guitarrista Ron "Bumblefoot" Thal foi contratado, e a banda fez uma turnê com shows em Europa (inclusive no Rock in Rio Lisboa) e América do Norte, estendida para México, Ásia e Oceania em 2007. Foram convidados a tocar no Live Earth - mas no Brasil, sendo que a banda estava em turnê na Ásia, levando-os a recusar.[9] Dois shows em um festival na África do Sul foram cancelados após o baixista Tommy Stinson machucar o pulso.

Chinese Democracy

No dia 23 de novembro de 2008, depois de 13 anos de espera, o Chinese Democracy é lançado em todo o planeta. O disco já conseguiu a marca de 5,1 milhões de cópias no mundo e adquiriu um disco de platina nos Estados Unidos. Mesmo com o lançamento, os fãs tem mais um desgosto com Axl Rose já que a banda simplesmente não fez nada para promover o disco: nada de clipes, entrevistas e muito menos shows. A única coisa significativa foi o lançamento do disco no Rock Band. A banda anunciou em Janeiro de 2009 o guitarrista DJ Ashba para substituir o guitarrista e compositor Robin Finck, que deixou o grupo para entrar em turnê com sua ex-banda, o Nine Inch Nails. Até agora não se sabe ao certo o motivo de sua saída.

No dia 11 de dezembro de 2009 foi dado o início à Chinese Democracy World Tour (oficial, já que a "Chinese Democracy World Tour" começou em 2001, mas o album a ser promovido não havia sido lançado ainda)

Essa turnê promete ser a maior turnê da banda, pois de seus quatro primeiros shows, em Taipei, Seul, e Japão, o ultimo teve mais de três horas de duração. Para a surpresa de muitos fãs, o Guns N' Roses voltou a tocar covers que não entravam mais no repertório, como "Whole Lotta Rosie" do AC/DC e "Nice Boys" do Rose Tattoo. A turnê também marca o novo visual de Axl Rose, agora com cabelo liso e curto, e uma bandana, sempre de calça jeans e camiseta de cores variadas.

No show em Osaka, o álbum Chinese Democracy quase foi tocado na íntegra, faltando apenas a faixa "Riad N' The Bedouins".

Em 2010, houve uma série de shows pelo Canadá,13 ao todo, além disso, a banda fez dois shows acústicos nos Estados Unidos. A ultima passagem da banda foi pela América do Sul, fazendo uma série de shows, onde cinco desses shows foram no Brasil - Brasília, dia 7; Belo Horizonte, dia 10; São Paulo, dia 13; Porto Alegre, dia 16 e no Rio de Janeiro, dia 04 de abril (remarcado devido às chuvas que destruíram a estrutura do show, dia 14 de março, data em que o show se realizaria).

Os shows no Brasil foram abertos por Sebastian Bach. Agora a banda passa a sua turnê pela Europeia, onde passará por vários países, logo depois, será a vez da América do Norte, para os shows no E.U.A, onde por fim encerrará a grande Chinese Democracy World Tour.
Fonte Wikipedia
 
Patience ao vivo Paris 1992


terça-feira, 19 de abril de 2011

10 anos sem Joey Ramone.




No último dia 15 de abril completou 10 anos da morte de Jeffrey Ross Hyman, mundialmente conhecido como Joey Ramone.







Eu particularmente não posso falar muito sobre o Joey, a não ser que ele é, foi e será sempre o meu grande ídolo na música.

No dia 15 de abril de 2001 eu estava com meu pai, assistindo o Jornal H quando veio a notícia do falecimento de Joey Ramone. Foi um choque muito grande, uma mistura de “QUE PORRA É ESSA”?”ou então” TÁ DE BRINCADEIRA NÉ?

Eu fiquei prestando atenção ao noticiário e não acreditando.
Como eu poderia acreditar que o cara que eu mais admirava na música, o cara que eu gostaria de ser “quando crescer”, estivesse morto?

Acabada a matéria fui para a sala coloquei o cd Mondo Bizarro e pronto as lágrimas vieram, eu ficava folheando o encarte do cd vendo as fotos e pensando como esse filho da puta pode ter morrido??

Enfim o mundo da música ficou de luto, nós Ramones Maníacos ficamos de luto.

Esse pequeno texto é uma homenagem ao homem que criou o Punk Rock, que influenciou várias bandas como: The Clash, Sex Pistols, Nirvana, Guns n’ Roses, Skid Row, Titãs, Raimundos, Metallica, Green Day entre tantas outras.

Por isso se um dia você chegar em casa e seu filho estiver com o som no último volume escutando Ramones, não brigue com ele sente-se ao lado e escute junto.
Um grande Abraço.

HEY HO LET'S GO





 
Joey Ramone, nome artístico de Jeffrey Ross Hyman (19 de maio de 1951 — 15 de abril de 2001) foi um vocalista norte-americano e letrista, sendo seu trabalho mais conhecido a banda de Punk Rock Ramones. Junto com seu companheiro de banda Johnny Ramone (John Cummings), foram os únicos membros que permaneceram desde o início da banda até o fim 1996. Joey tinha 2,02 m de altura, sendo o mais alto dos ramones.

Hyman cresceu em Forest Hills, no Queens, em uma comunidade de judeus. Durante sua juventude, teve uma vida bastante conturbada, o que inspirou o som "We're A Happy Family", do álbum Rocket to Russia. Seus pais se divorciaram no começo de 1960. Sua mãe, Charlotte Lesher (1926-2007), encorajou um interesse na música em ambos os filhos: Joey e seu irmão mais novo Mitchell (que atende pelo pseudônimo de Mickey Leigh).




Joey morreu de linfoma em 15 de abril de 2001, no Presbyterian Hospital da cidade de Nova Iorque. Ele aparentemente conviveu com linfoma durante cerca de 4 anos, já que ele foi examinado numa clínica especializada em câncer em meados dos anos 1990.

O músico tem um álbum solo (póstumo) que foi lançado em 2002 um ano após a sua morte, e ano também que o Ramones entrou para o Rock and Roll Hall of Fame este álbum contém a regravação de "What a Wonderful World"; o álbum foi intitulado "Don't Worry About Me". E o seu segundo álbum foi lançado em (2007).

What a Wonderful World



                   





terça-feira, 29 de março de 2011

Velhas Virgens. a melhor banda independente do Brasil.

Eu já conhecia a banda, mas nunca me aprofundei na sua obra.
Quando vi o show deles, no OSTRACYCLE 2011, encontro de motociclistas de Rio das Ostras.
O Show é muito bom, muito louco de uma energia "foda", muito bom mesmo e espero vê-los de novo.

Proveniente de São Paulo (capital), o grupo tem dez discos lançados e, gradualmente, tem tomado espaço no cenário musical Brasileiro.
Em 1986, "Paulão" de Carvalho que já tinha tocado na banda "Beba Cerveja E Seus Copos Quebrados", que era o esboço do que se tornaria a atual Velhas Virgens, conhece Alexandre "Cavalo" Dias. Inicialmente, Paulão tocava baixo e Cavalo guitarra. Chamaram os amigos Rick para assumir a bateria e Celso - irmão do Paulão - para os vocais. Até o final da década de 1980 tocaram em vários lugares, mudando diversas vezes de baterista durante esses anos.


Na virada da década, o vocalista Celso deixa a banda só restando os fundadores, mas logo apareceu Mário Sérgio "Lips Like Sugar" para assumir definitivamente o comando da bateria. Paulão assume os vocais e a gaita, deixando o posto de guitarrista para o recém-chegado Fabiano.
Com essa mudança de formação, a banda passou a flertar mais com o Blues. Gravaram algumas demos e fizeram diversas apresentações. O ano de 1993 marca a saída de Fabiano. Quem assume seu lugar na guitarra é Caio "The Kid" Andrade.
É gravado em 1994 e lançado no ano seguinte o primeiro álbum, intitulado de Foi Bom Pra Você?. Já neste primeiro trabalho está contida uma característica que surgiu na banda a partir de 1990: as letras escrachadas falando basicamente de mulheres, cerveja e Rock 'n Roll.
Outra marca do grupo foi chamar artistas consagrados para participar de algumas canções. Na estreia encontram-se as presenças de Pit Passarell do Viper, Oswaldo Vecchione do Made In Brazil, Eduardo Araújo da Jovem Guarda e Marcelo Nova do Camisa de Vênus. Um disco de estreia bem aceito pelos fãs, com sonoridade voltada para o Rock n' Roll clássico e Blues e músicas como "Minha Vida é o Rock 'n Roll", "Cerveja na Veia", "Só Para Te Comer", "Excesso de Quorum" e "De Bar em Bar Pela Noite", essa com a participação de Marcelo Nova.
Nesse mesmo ano a dançarina Cláudia Lino passa a acompanhar a banda nas apresentações. Em 1996, as Velhas Virgens assinam com a gravadora Velas, da qual o cantor Ivan Lins é um dos sócios. Também em 1996, a entrada do baixista Edu Gago faz com que Paulão se dedique somente aos vocais e a gaita.
O segundo disco "Vocês Não Sabem Como é Bom Aqui Dentro" é lançado ainda em 1996. Trazendo mais convidados ilustres como Roger do Ultraje a Rigor, que canta com Paulão a sádica "Mulher do Diabo", que conta ainda com a presença do baixista ex-Ultraje Serginho Petroni.
Rita Lee, que já havia escrito a apresentação do primeiro disco, aparece aqui para cantar a saga noturna de bebedeiras na "Beijos de Corpo". O guitarrista Sérgio Hinds da banda O Terço deixa sua marca em "Pão Com Cerveja". Destacam-se ainda as canções "Já Dizia o Raul", "Vocês Não Sabem Como é Bom Aqui Dentro", a balada Blues "Não Vale Nada", entre outras.
1997 é um ano de estrada e fazem mais de 50 concertos pelos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Até que Lips sofre um acidente de moto e Paulão se machuca jogando bola, o que causa uma parada de dois meses na banda.
Juliana Kosso
 

Em 1998 sai Edu para a entrada de Tuca "Pés-de-Arara" no baixo, completando a formação que se mantém até os dias de hoje. Iniciam a produção do terceiro disco, Porém nessa época o cenário Brasileiro de Rock não estava em alta, o que dificultava contratos com grandes gravadoras acabam optando por uma produção independente. Cavalo abre sua gravadora, a Gabaju Records, e exatamente em Agosto de 1999 é lançado "$r. $uce$$o", o terceiro disco.


Com participações como Adriana Lessa, Célso Viáfora, Luís Carlini, Mário Ribeiro, Neto Botelho, o disco vem um pouco mais recheado de baladas e canções críticas. A canção que dá título ao disco, "$r. $uce$$o", é bem recebida pelos fãs, fazendo uma critica direta ao mercado fonográfico, quanto ao seu lado mercantilista e comercial. Destacam-se ainda "A Minhoca Que Acendia o Rabo", a bem humorada "Domingo na Praia", "Essa Tal Tequila" e "O Verdadeiro Amor".









terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Espaço DCE UFF, point dos roqueiros de Niterói e São Gonçalo.

O DCE ficou muito conhecido no meio rock, por causa dos shows de
bandas iniciantes que aconteciam no teatro. A galera se reunia em
frente ao DCE, sendo que algumas vezes subiam para jogar sinuca. O
pessoal ficava por la até as 23:00 mais ou menos e após isso se
dirigiam para a Praça da Cantareira, que ficava perto.
Bons tempos.




quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A História da Bateria.

O Princípio

Os estudiosos consideram que a voz foi o primeiro instrumento musical surgido.

Seguindo esse raciocínio poderemos considerar os instrumentos percussivos, os primeiros instrumentos criados pela humanidade, uma vez que, batendo seus bastões ou os próprios pés no chão ou em pedras e madeiras, os homens da Antigüidade já marcavam o ritmo para as danças e cerimônias religiosas e até se comunicavam por esse meio.

Os primeiros tambores provavelmente consistiam em um pedaço de tronco de árvore oco (furado). Estes troncos eram cobertos nas bordas com a pele de algum réptil ou couro de peixe e eram percutidos com as mãos.

Os tambores mais antigos descobertos em escavações arqueológicas pertencem ao período Neolítico. Um tambor encontrado numa escavação da Moravia foi datado de 6000 anos antes de Cristo. Na Mesopotâmia foram encontrados pequenos tambores (tocados tanto verticalmente quanto horizontalmente) datados de 3000 anos antes de Cristo.

Tambores com peles esticadas foram descobertos dentre os artefatos Egípcios, de 4000 anos antes de Cristo. A diversidade de instrumentos percussivos é quase incontável: são bongôs, tímpanos, tamborins, pandeiros, congas, entre outros.


No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada. Um tocava o bumbo, outro tocava a caixa e o outro tocava os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros. Mas com a invenção do pedal todas essas pessoas se tornaram desnecessárias.

O primeiro pedal prático foi inventado em 1910 por, Willian F. Ludwig, que criou o primeiro modelo de madeira e logo depois, com o aumento da procura, passou a desenvolver junto com seu cunhado, Robert Danly, o modelo do pedal em aço que foi vendido para milhares de bateristas e serviu de base para criação dos modelos mais avançados que temos hoje.

Outra invenção aparentemente simples que possibilitou o surgimento da bateria foi a estante para caixa, que antes os bateristas usavam cadeiras para apoiá-las ou dependurava nos ombros com uso de correias.
Uma vez que pedais e suportes para caixas práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho antes feito por três. E assim nasceu a bateria – ou “trap set” como foi chamada inicialmente.

Hoje, em evolução constante, a bateria recebe cada vez mais atenção de fábricas e engenheiros, que pesquisam junto aos bateristas para desenvolver o melhor modelo de cascos, baquetas, ferragens e pratos. As inúmeras fábricas crescem a cada dia no mundo e no Brasil e nós como admiradores desse instrumento devemos estar atualizados com essa evolução, buscando a cada dia conhecer mais o instrumento.

Constituição

Não existe um padrão exato sobre como deve ser montado o conjunto dos elementos de uma bateria, sendo que, o estilo musical é por muitos, indicado como uma das maiores influências perante o baterista no que respeita à disposição dos elementos, sendo que, a preferência pessoal do músico ou as suas condições financeiras ou logísticas.

A adição de tom - tons, vários pratos, pandeirolas, gongos, blocos de madeira, canecas, (pads) eletrônicos devidamente ligadas a samplers, ou qualquer outro acessório de percussão (ou não) podem também fazer parte de algumas baterias, de forma a serem produzidos diversos sons que se encontrem mais de acordo com o gosto pessoal dos músicos.

Alguns bateristas, tais como Neil Peart, Mike Portnoy ou Terry Bozzio, elaboraram conjuntos de bateria fora do normal, utilizando-se de diversos elementos, tais como roton-tons, gongos ou tom-tons afinados em correspondência com notas musicais, possibilitando ao baterista, para além da execução rítmica, contribuir melodicamente para a música. A década de 80 foi prolífica no surgimento destes conjuntos fora do normal, apreciados pelos amantes da bateria, um pouco por todo o mundo.

 
Esse cara toca com john fogerty.

Hoje em dia, o aparecimento de novas técnicas e maneiras de encarar o instrumento, permite com que ele continue em evolução e exija cada vez mais dedicação por parte de seus praticantes.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Um pouco da história de Billy Cobham.

Literalmente o baterista mais poderoso que surgiu do movimento Fusion dos anos setenta. Billy assegurou seu sucesso tanto nos EUA quanto na Europa. Ele possui duas residências e varia seu conceito de acordo com o estilo musical em que trabalha.
 
Cobham nasceu no Panamá em 16 de Maio de 1944, sua família se mudou para Nova York quando ele ainda era criança.

Estudou na escola de Arte e Música e, nos anos sessenta, se juntou ao "New York Jazz Sextet", também tocou com Billy Taylor e Horace Silver. Com o Brecker Brothers ele formou o "Dreams" em 1969, e gravou com Larry Coryell e Miles Davis. Billy deixou o "Dreams" em 1971 para se juntar ao grupo de John McLaughlin, o Maravishnu Orchestra.

Desde os anos setenta Cobham tem dirigido seus próprios grupos (incluindo Glass Menagerie), tem feito turnês com Stanley Turrentine, Stanley Clarke, Ron Carter, George Benson, McCoy Tyner e a banda Saturday Night. Ele também, excursionou com Herbie Hancock e Gil Evans.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Guitarras Fender, nasce uma lenda.

A Fender é a maior fabricante de guitarras, baixos e equipamentos relacionados do mundo.
Clarence Leonidas Fender (10 de agosto de 1909 — 21 de março de 1991)
Com uma brilhante história datando de 1946, a Fender tem tocado e transformado a música por todo o mundo e em quase todos os gêneros musicais: rock 'n' roll, country, jazz, blues e muitos outros. Todos, de inciantes e hobbistas aos mais aclamados artistas, têm usado instrumentos e amplificadores Fender. Instrumentos Fender, como as guitarras Stratocaster e Telecaster e os baixos Precision e Jazz Bass já viraram uma lenda no mundo da música.
Nos anos 40, o inventor do sul da Califórnia Leo Fender percebeu que poderia melhorar os instrumentos de corpo oco usando um inovador, e relativamente simples, design de corpo sólido de guitarra elétrica. Posteriormente, percebeu que podia construí-los em linha de produção.
Em 1951, apresentou o protótipo de um instrumento de corpo sólido, posteriormente chamada de guitarra Telecaster. A Tele, como ela era e continua sendo conhecida, foi a primeira guitarra estilo espanhol de corpo sólido a ser produzida em massa para comercialização.
Naquele mesmo ano, Fender apresentou sua revolucionária nova invenção - o baixo Precision Bass. Ele era tocado como uma guitarra e tinha trastes, por isso podia ser tocado "com precisão" (daí o nome Precision) e podia ser amplificado, libertando os baixistas dos desconfortáveis e extremamente "difíceis de se ouvir" baixos acústicos.
Esses dois instrumentos históricos sacramentaram a fundação de um novo tipo de grupo e uma revolução na música popular - o que nós conhecemos hoje como "rock combo". Ao oposto das "big bands" da época, os instrumentos elétricos Fender tornaram possível aos pequenos grupos se conhecerem e serem ouvidos.
A primeira aparição da Stratocaster foi em 1954, incorporando muitas inovações no design baseadas nas opiniões de músicos profissionais, do time da Fender e do próprio Leo Fender. O uso de um terceiro captador single ofereceu mais possibilidades de tom, o corpo melhor desenhado deixou a guitarra mais confortável e o design com corte duplo no corpo (acima e abaixo do braço) deixou o acesso a notas mais agudas muito mais fácil.
O mais importante, porém, foi a inclusão da nova ponte com vibrato (ou tremolo) Fender, uma inovação originalmente criada para permitir que os guitarristas dessem dar um bend nas cordas, simulando o efeito do pedal das guitarras steel muito populares entre os artistas de country music da época.
Fábrica da Fender
Ninguém podia prever como a Stratocaster iria revolucionar a música popular. Essencialmente igual desde o primeiro modelo de 1954, essa é a guitarra elétrica mais popular e influente de todos os tempos e guitarristas de todos os níveis e gêneros musicais continuam confiando em seu timbre, versatilidade e ergonomia até hoje.
O próprio Leo Fender expressou toda sua criatividade na década seguinte, apresentando muitos modelos de instrumentos e amplificadores, inclusive o baixo Jazz Bass, as guitarras Jaguar e Jazzmaster e o amplificador Twin Reverb.
Devido a problemas de saúde, Leo Fender vendeu a companhia para a CBS em 1965. A Fender Musical Instruments passou por um crescimento tremendo nos 20 anos seguintes, porém a falta de comprometimento e de entendimento acerca dos desejos de músicos da CBS aos poucos foi se tornando aparente.
Para "reinventar" a Fender, a CBS recrutou um novo gerente em 1981. William Shultz se tornou o presidente da companhia, apoiado pelo associado William Mendello. Seu plano de negócios de 5 anos era baseado em aumentar a presença da Fender no mercado com grande aumento de qualidade e um imenso compromisso com pesquisa e desenvolvimento.
Quando a CBS encerrou seus negócios que não tinham haver com rádio e TV, um grupo de funcionários e investidores liderados por Schultz comprou a Fender da CBS em 1985. A venda colocou novamente o nome da Fender nas mãos de um pequeno grupo de pessoas dedicadas e compromissadas em criar as melhores guitarras e os melhores amplificadores do mundo.
A nova empresa Fender Musical Instruments Corporation (FMIC) teve que começar do zero - as instalações e o maquinário não estavam incluídos na venda. FMIC possuía apenas o nome, as patentes e algumas partes não usadas deixadas para trás. Apoiado por um grupo de leais funcionários, revendedores e fornecedores (alguns que eram parceiros da Fender desde a criação), Schultz e sua trupe começaram a reconstruir um ícone americano.
A nova Fender inicialmente importou suas guitarras de fabricantes estrangeiros com experiência comprovada na produção de instrumentos viáveis e com bom custo benefício, porém o aumento do controle de qualidade levou em 1985 a uma nova fábrica Fender USA em Corona, Califórnia. Uma segunda fábrica foi aberta em 1987, em Ensenada, México.
Também em 1987, o renomado Fender Custom Shop foi aberto na unidade de Corona, criando instrumentos dos sonhos de guitarristas profissionais e entusiastas. A Fender sempre reconheceu a importância de uma política de "portas abertas" para músicos profissionais, ouvindo seus pedidos para itens e características especiais nos instrumentos. A Fender Custom Shop se tornou então conhecida mundialmente como o que há de melhor no mundo em luthieria.
A FMIC mudou seu centro operacional de Corona para Scottsdale, Arizona, em 1991. Desde então, a Fender coordena sua administração, marketing, publicidade, vendas e exportações nos EUA e em suas instalações na Inglaterra, França, Alemanha, Japão, México, Holanda, Espanha e Suécia.
Schultz se aposentou em 2005 e Mendello se tornou o chefe executivo.
Desde sua fundação, a FMIC tem crescido muito em vendas e status. Ela fabrica e distribui tudo o que guitarristas e baixistas precisam, de instrumentos, amplificadores, cordas e acessórios a produtos de áudio profissional, como mesas de mixagem e sistemas de PA. A Fender se tornou líder mundial por definir o som de guitarra que conhecemos, por atender às necessidades dos músicos, por criar produtos de qualidade e por assegurar manutenção e estabilidade a todos os seus produtos. Conforme a FMIC adentra o século 21, sua gerência manterá o status de número 1 da Fender através de uma combinação vencedora de empenho comercial e amor pela música.
O centro operacional da fender está localizado em Scottsdale, Arizona, EUA e a gerencia de fabricação fica na Fender Custom Shop em Corona, Califórnia, EUA. Os nomes Fender, Charvel, Gretsch, Guild, Jackson, Squier e SWR são nomes da FMIC.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Essa é pra turma dos anos 60, que dançou muito ao som desses caras.


No final de 1968 na cidade de São Paulo, três rapazes: Paulo Fernandes, Oswaldo Malagutti e Helio Santisteban, haviam acabado de deixar a banda “Wander Mass Group” e pretendiam montar outro grupo que tivesse mais a ver com sua personalidade musical. Convidaram então o amigo Wagner “Bitão” Benatti, experiente guitarrista e vocalista (autor inclusive da música Tijolinho - um dos grandes sucessos da Jovem Guarda) que aceitou prontamente o convite e no início de 1969, mais precisamente no dia 18 de fevereiro, os quatro rapazes fizeram o 1o ensaio oficial da nova banda que ainda não tinha nome. Pouco tempo depois um grande amigo dos rapazes que estava sempre presente aos ensaios - Marco Aurélio o “Lelo”, sugeriu o nome PHOLHAS, que grafado com “PH” ficava bem original e foi logo aceito com entusiasmo por todos sem restrições.
Em maio daquele mesmo ano a banda fez sua estréia tocando em bailes e rapidamente fixou-se como uma das melhores de São Paulo conquistando cada vez mais seguidores fiéis nas suas apresentações.
Com essa crescente popularidade era inevitável que o caminho natural das coisas fosse a gravação do 1o disco, o que tornou-se realidade em 1972 quando dois diretores da gravadora RCA Victor foram a um ensaio dos rapazes ficando impressionados com a qualidade instrumental-vocal e as composições da própria banda, que havia optado por cantar e compor em inglês, até porque na época a maioria da programação das rádios e TVs era de sucessos internacionais e a MPB não tinha a mesma força como atualmente.
Em setembro de 1972 os PHOLHAS lançam seu 1° LP: Dead Faces do qual foi extraido um compacto duplo com as canções My Mistake, Pope, Shadow of love e My first girl, que chegou ao 1o lugar das paradas em apenas 3 meses após o lançamento, vendendo a fabulosa quantia de 450.000 cópias! Isso lhes rendeu o primeiro disco de ouro da carreira. O grande público chegou até a pensar que os PHOLHAS fossem um grupo estrangeiro, mas sempre fizeram questão de explicar que eram apenas 4 músicos brasileiros cantando em inglês com o objetivo de internacionalizar seu trabalho. A seguir vieram as canções She Made Me Cry, I Never Did Before e Forever, todas com vendagem superior a 300.000 cópias, firmando os PHOLHAS como um dos maiores fenômenos musicais brasileiros o que levou a RCA em 1975 a lançar o LP Dead Faces na Espanha e em toda América do Sul com o título “HOJAS” dando mais um disco de ouro ao grupo.


Em 1977 após 5 anos de seguidos sucessos a banda (bem como a maioria dos artistas da época) viu-se um pouco fora da nova onda mundial que surgia e estava fazendo a cabeça da moçada: a “discotheque”, tipo de música “mecanizada” que reinou absoluta em todas as casas de “shows”, rádios e TVs durante muito tempo. Os rapazes dos PHOLHAS não estavam dispostos a fazer esse tipo de música, nada tinha a ver com eles, preferindo dedicar-se com mais afinco à montagem do próprio estúdio de gravação. Porem, por obrigações contratuais e cedendo às fortes pressões da gravadora, gravaram o LP “O SOM DAS DISCOTHEQUES” contendo “covers” dos principais sucessos do gênero, chegando a vender mais de 150.000 cópias. Nessa ocasião Hélio Santisteban resolveu fazer carreira solo saindo então da banda. Em seu lugar entrou o tecladista Marinho Testoni, ex “Casa das Máquinas”. Resolveram então experimentar uma mudança radical no trabalho lançando no final de 1977 o disco “PHOLHAS” voltado para o rock progressivo com “pinceladas” do bom e velho rock’n’roll tradicional, tudo cantado em português como já vinham querendo fazer a algum tempo. O disco não chegou a ter uma vendagem igual aos anteriores mas acabou virando “cult” e ainda hoje é muito disputado pelos colecionadores.
Em 1978, é a vez de Oswaldo Malagutti deixar a banda para dedicar-se exclusivamente ao seu recem montado estúdio de gravações que hoje veio a tornar-se um dos maiores e melhores da América Latina o MOSH STUDIOS. Em seu lugar entrou o excelente baixista João Alberto que vinha de um vasto curriculo de bandas e naquele momento estava vindo da banda “Casa das Máquinas”.
No final de 1979 Hélio Santisteban abandona a carreira solo e a banda o acolhe novamente.
Preparam então um novo trabalho voltado ao estilo que os consagrou: cantando e compondo em inglês e lançam “Memories” no inicio de 1980.
Em 1981 Marinho Testoni sai da banda e a partir daí os PHOLHAS trabalham incessantemente compondo e produzindo muito, a agenda de “shows” cresce novamente. Nos anos seguintes lançam os discos:
· “PHOLHAS”, de 1982 , último disco gravado na RCA.
· “WINGS”, de 1985, gravadora Lupsom, cujo título refere-se à versão para o inglês que fizeram do clássico Asa Branca do mestre Luis Gonzaga.

· “THE NIGHT BEFORE”, de 1987, gravadora Lupsom.
· “CÔRTE SEM LEI”, de 1988, gravadora Ecosom. Foi o 2o disco gravado em português.

· “DISCO DE OURO”, CD de 1995, gravadora BMG/RCA, relançamento dos maiores sucessos da carreira do grupo.

· “PHOLHAS, 25 ANOS”, de 1996, gravadora Laser, CD comemorativo dos 25 anos de gravações da banda reunindo 8 “covers” de grandes sucessos internacionais dos anos 60 e 70, duas canções inéditas: TRUE LOVE e WHEN YOU SAID GOODBYE e as regravações de My Mistake e She Made Me Cry.

· “PHOLHAS Forever, 26 anos”, de 1998, gravadora Laser, reunindo 12 “hits” dos anos 60 e 70, porem com novos arranjos.

· “DEAD FACES”, CD de 1999, gravadora BMG, relançamento remasterizado do 1o LP.

· “HITS BRASIL”, CD duplo da Globo Music lançado no inicio de 2000 reunindo os principais artistas brasileiros dos anos 70 que gravavam exclusivamente em inglês. Neste CD os PHOLHAS participam com My Mistake e She Made Me Cry.

· “PHOLHAS – Ao Vivo no Brasil!”, CD gravado ao vivo entre 2000 e 2001 em várias cidades brasileiras. É a primeira gravação independente da banda.

· “PHOLHAS, 70’s GREATEST HITS”, de 2003, gravadora BMG, considerado um dos melhores trabalhos vocais e instrumentais da banda, reunindo 14 grandes “hits” dos anos 70, recriados com novos arranjos. Como curiosidade este CD traz as participações especiais de 2 músicos convidados: Oswaldo Malagutti, 1° baixista da banda, nas musicas My Mistake e Stormy, e Marinho Testoni nos teclados.

· “PHOLHAS”, CD de 2005, gravadora SONY serie MAXXIMUM, reunindo 17 canções que foram grandes sucessos da banda, sendo que algumas antes só existiam em vinil:

· “PHOLHAS FOREVER”, 2009. Este é o 2° CD independente e a exemplo do primeiro só é comercializado nos “shows”.
No final de 2007 Helio Santisteban deixa definitivamente a banda, a partir de então Bitão, Paulinho e João Alberto resolvem não ter mais um tecladista fixo e sim um tecladista especialmente convidado para cada apresentação. Essa formula deu tanto certo que virou um atrativo a mais dos shows!
Em 2009 completando 40 anos ininterruptos de boa música, os PHOLHAS acumularam uma vasta experiência musical, colecionando vários discos de ouro, conquistando cada vez mais uma legião incrível de admiradores e firmando-se definitivamente como um dos maiores nomes do cenário “pop”, comprovado tanto nas gravações quanto nas apresentações que fazem por todo o Brasil e América do Sul e para comemorar lançaram o CD independente “PHOLHAS – Forever” (atualmente disponível somente nas apresentações) e o novo show “PHOLHAS – 40 Anos” que vem sendo aclamado pela critica como um dos melhores do gênero, tendo como destaque - alem das próprias canções, grandes “hits” dos “Bee Gees”, “Creedence Clearwater Revival”, “Elvis Presley”, “Rolling Stones” e é claro, uma bela homenagem à banda que foi a mais importante na carreira dos PHOLHAS: “The Beatles”.

Fonte: http://www.pholhas.com.br/

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O ROCK’N’ROLL DOS ANOS 50: A REVOLUÇÃO EM FORMA DE MÚSICA


O Rock’n’Roll (termo formado pelas palavras inglesas “rock” – balançar, sacudir – e “roll” – rolar), surgiu oficialmente em meados dos anos 50 do século passado (ou seja, o grande símbolo da juventude já é um senhor de 60 anos). Seu nome se deve ao DJ norteamericano Alan Freed, que promovia festas intituladas “Rock and Roll Moondog Parties”, algo como “Festas do Moondog para Balançar e Rolar (Moondog pode ser entendido como “cachorro que uiva para a Lua”, e era um apelido do próprio Alan Freed). A música promovida por Freed em suas festas, então, passou a ser conhecida como “Rock’n’Roll Music”. Posteriormente, teve seu nome reduzido para “Rock’n’Roll e, finalmente, para apenas “Rock”.
Considera-se como a data de inauguração do Rock’n’Roll o lançamento, em 1954, da canção “Rock Around the Clock”, por Bill Haley and His Comets. Na época, Bill Haley afirmou ter chegado à sonoridade do Rock’n’Roll acentuando o segundo e o quarto compassos da batida 4X4 da música Country. Além do próprio Country, contribuíram para a formação do Rock’n’Roll o Blues, e Jazz, O Folk, o Gospel, entre outros. A primeira geração do Rock’n’Roll contou com artistas como Chuck Berry, Jerry Lee Lewis (estes ativos e atuantes até hoje), Little Richards, Eddie Cochran, Carl Perkins e, claro, o Rei Elvis Presley, entre muitos outros.



Uma coisa que pouca gente percebe é que o Rock’n’Roll não é apenas o estilo musical que escreveu a história da música mundial na segunda metade do século XX, e que a continua escrevendo até os dias de hoje. O Rock’n’Roll foi toda uma revolução cultural, que influenciou o modo das pessoas se vestirem e se comportarem. Na verdade, podemos dizer que o Rock’n’Roll criou o conceito de “juventude”. Até os anos 1950, esse conceito era virtualmente inexistente, e passava-se da infância diretamente para a idade adulta. As roupas das crianças eram as mesmas dos adultos, apenas alguns números menores, e em alguns casos as calças só iam até o joelho. Mas de restos as crianças eram apenas adultos em miniatura, não somente nas roupas, mas também nos penteados e nos modos de se comportar. Com o Rock’n’Roll surgia o jovem, com sua identidade e especificidade próprias, diferenciando-se tanto de crianças quanto dos adultos. Blusões de couro, topetes, chicletes mascados meio de lado, a forma de dançar e de apertar as mãos, formavam a imagem hoje já clássica do Rock’n’Roll. Em termos de comportamento, o recém-nascido Rock’n’Roll trazia uma verdadeira revolução de costumes: uma música que se dançava com movimentos de quadris considerados extremamente sensuais, e canções com títulos como “Baby, Let’s Play House” (Benzinho, Vamos Brincar de Papai e Mamãe). Parece ingênuo para os dias atuais, mas imaginem essas coisas em um Estados Unidos de sessenta anos atrás, repleto de puritanismo. Quase todas as revoluções culturais, sociais e políticas que aconteceram depois disso foram influenciadas, de alguma maneira, pelo Rock.
Outra grande revolução do Rock’n’Roll dos anos 50 foi colocar a musicalidade negra nas paradas de sucesso, em um país extremamente racista como os Estados Unidos. As primeiras canções de Rock’n’Roll traziam, em sua maioria, as mesmas estruturas harmônicas do Blues, que culminaram no célebre “Riff de Três Acordes”, marcas registradas do Rock’n’Roll posterior. Muitos dos primeiros artistas eram negros, como Chuck Berry, Little Richards e Chubby Checker. E mesmo cantores brancos mostravam sólidas influências da música negra. Jerry Lee Lewis, por exemplo, teve entre seus primeiros sucessos clássicos do Rhythm’n’Blues, canções até então só tocadas por negros em guetos negros. E Elvis Presley, para fazer seu Rock'n'Roll, misturava a musicalidade do Blues com os Spirituals que ele cantava na igreja durante sua infância (e os Spirituals, precursores do Gospel, têm origem negra, sendo criados pelos escravos que trabalhavam nas antigas plantações de algodão do sul dos Estados Unidos). Elvis cantava de tal maneira que, no início de sua carreira, quando ele só cantava no rádio, e seu rosto ainda não era conhecido, muita gente pensou que ele fosse negro.
Concluindo, o Rock’n’Roll extrapolou em muito a questão musical para se tornar uma das maiores expressões culturais da era contemporânea, influenciou outras formas de arte, e esteve sempre no esteio das revoluções sociais, culturais e políticas, sendo a principal trilha sonoras das grandes transformações, desde meados do século vinte até os dias de hoje.

Por Rodrigo Pereira Guimarães

domingo, 16 de janeiro de 2011

História da música. Banda Golpe de Estado, ícone do Hard Rock brasileiro.

 No final de 1985, na capital paulista, Nélson Brito (baixo) e Paulo Zinner (bateria) tocavam no Fickle-Pickle, onde posteriormente entrou – e saiu rapidamente – o vocalista Catalau. Este projeto não durou muito, e o trio somente se reuniu novamente quando encontraram o guitarrista Hélcio Aguirra, integrante do Harppia.
Com o entrosamento entre seus músicos, Hélcio passa a se dedicar somente ao Golpe de Estado, cujas canções eram predominantemente hard rock, mas com muita influência do blues e algo de heavy metal, além de serem cantadas em português. Em menos de um ano já tocavam pelos teatros e bares de sua cidade, e toda a recepção do público rapidamente culminou num primeiro registro, feito por Luiz Calanca, do Baratos Afins.
Simplesmente batizado de Golpe de Estado, o disco chegou ao mercado em 1986 com certa diferença em sua concepção, pois era um vinil com um dos lados em rotação 33 rpm e o outro em 45. Com a confusão na hora de tocar o vinil, muitos ouvintes das rádios paulistanas acabaram ouvindo “Olhos de guerra” na rotação errada.[carece de fontes?]
O álbum vende rapidamente cinco mil cópias, um número considerável em se tratando de um lançamento independente. Sem conseguir assinar com uma grande gravadora, partem para o segundo disco, novamente pelo Baratos Afins. Forçando a Barra sai em 1988 e até contou com a participação da dupla Arnaldo Antunes e Branco Melo (Titãs) em Onde há fumaça, há fogo. Naturalmente bem mais coeso que o trabalho anterior, as canções estavam soando ainda mais rock n´roll e até mesmo mais dançante, e faixas como Moon dog, Parte do inferno, Noite de balada e Cobra criada foram muito bem aceitas pelos fãs.
Nem Polícia Nem Bandido chega em 1989 pela gravadora Eldorado, e com este disco abriram para o Jethro Tull e Nazareth. Com os estabelecimentos onde tocavam sempre cheios, o Golpe de Estado já estava consolidado na cena paulistana, inclusive tocando com certa freqüência na rádio FM 97.
O próximo álbum, sugestivamente chamado Quarto Golpe, sai em 1991. Os arranjos trazem mais influência de blues e rock n´roll que anteriormente,[carece de fontes?] e, com este álbum, abrem para o Deep Purple, para a felicidade total de Zinner, que alegou ter nesta banda sua maior influência.[carece de fontes?]
Em 1994 lançam Zumbi, o primeiro álbum a ser lançado no formato CD, onde optaram por um caminho diferente do que haviam seguido até então; a faixa-título, por exemplo, teve sua letra escrita por Rita Lee, além de cantarem sua primeira canção em inglês, "Slow Down", juntamente com covers de "My Generation", do The Who e "Hino de Duran", de Chico Buarque.
Com Zumbi também começam alguns problemas para o Golpe de Estado; a gravadora Eldorado se perdeu no planejamento, liberando apenas 2000 CDs iniciais, que se esgotaram rapidamente, além dos boatos de que Zinner estaria deixando o Golpe, surgidos após o baterista também passar a tocar na banda de Rita Lee.
No próximo álbum, o primeiro ao vivo (chamado Dez Anos ao Vivo), que saiu pela Paradoxx Music em 1996, o Golpe de Estado teve sua primeira mudança na formação, com a saída de Catalau. Problemas pessoais fizeram com que ele deixasse de cumprir seus compromissos profissionais, chegando a perder um show e a não comparecer no estúdio para gravar duas canções que também entrariam para neste disco.[1]Todo mundo tem um lado bicho e Cada um bate de um jeito. Quem assumiu o vocal foi Rogério Fernandes (Fickle Pickle e Eletric Funeral) nas canções
Durante o ano de 1999, com o retorno de Catalau à banda, fazem diversas apresentações em grandes festivais. No ano seguinte quem assume de vez o microfone é Kiko Muller, que traz sua voz no álbum Pra Poder, de 2004, com produção musical assinada pela própria banda.
Em 2008 a música Real Valor foi utilizada em um projeto social. A banda Porto Cinco2 idealizou um projeto social que levava o nome da música do Golpe de Estado, o Projeto Real Valor. A banda regravou a música Real Valor e disponibilizou para baixar na web à um valor em dinheiro, a exemplo de muitas bandas como U2 e Green Day. O projeto se estendeu por 6 meses, e teve por objetivo arrecadar fundos para a CUFA (Central Única das Favelas). O projeto ainda foi apoiado por Catalau, ex-vocalista da banda e compositor da música.
Em março de 2010 a banda sofre duas baixas com a saída de Kiko Muller e Paulo Zinner, que formaram uma nova banda com o nome de Sova. Algum tempo depois o Golpe de Estado resurge com o vocalista Dino Rocker e o baterista Roby Pontes.




(Fonte: wikipedia)